Deixa saudades por ser a Miucha...


Estamos aqui nos acostumando com a ausência do nosso querido "feijão". Não a tenho mais ao meu lado enquanto cozinho, ou enquanto ouvimos música na sala. Também não a vemos roçando as costas ao sol no nosso quintal, nem ouvimos seu ronco ou sentimos seu "peidões" super-ultra-megapower fedorentos...rs. Passear a noite sem a nossa "véia" é estranho, já que ela não briga com os outros cachorros das casas já marcadas. Rememoramos o que ela era e como nos alegrava. Pudim ainda a procura e isso levará um tempo mais. Saudade faz parte e relembrar ajuda a amenizar a tristeza. Um animal tem história com as nossas vidas, mas a Miúcha foi "outra" história! Tem uma ligação com meu passado, meu pai, meu tempo de faculdade...
Ela veio para ocupar um espaço vago no dia-a-dia do meu pai quando roubaram o Timão, um lindo cachorrinho preto e branco. Chegou ainda bebê, gordinha e dorminhoca. Ganhei-a de um amigo. 
Todos os sábados meu pai a colocava sobre o muro e assim que eu chegava, tinha que dar o famoso banho da semana. Ganhava mimos e a briga dos dois era pela rede da varanda. Meu pai morreu e fui embora da cidade. Voltei 30 dias depois pra buscar a Miúcha, e o vizinho a tinha "roubado". Passei muito tempo na busca por ela. Quando a encontrei estava obesa, vivendo num quintal de terra com outros cães. Peguei-a de volta na raça! Na sua primeira consulta ao veterinário, o fígado já não estava muito bom... resultado da quantidade de pães que deram pra ela!
...
Miúcha voltou pra gente e foi cuidada como todos os nossos animais. Ganhou um "paizão" e teve toda a assistência veterinária e todos os mimos que uma velhinha poderia receber. Tinha seus "fedôs" que arrastava por todos os lugares. Tinha sua casinha exclusiva e comia a famosa "panelada" para cuidar de seus rins. Passeava todas as noites e era muito feliz. Era a Miúcha... e ponto final!
...
Isso me faz lembrar que Deus nos recebe de volta mesmo quando nos distanciamos dele. Ele nos pega no colo, nos limpa e nos dá todo o amor e cuidado que precisamos. Somos muito amados...
Meu consolo é saber que há um lugar reservado para todos aqueles que servem ao Cristo vivo! Nesse lugar não há dor, tristeza, saudade ou morte. Lá nos encontraremos com nossos queridos irmãos de fé que já dormiram. Sei que no céu haverá animais, mas aqui ele são só seres lindamente criados para mostrar como Deus é criativo.
A Miúcha foi só um lindo cão que nos fez companhia... e muita!
Deixo aqui uma fotinho que mostra do que ela realmente gostava: viver no colo! Obrigada pelo carinho de todos!

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SATANÁS: o ladrão matador, roubador e destruidor de TUDO.

Ao cerrar os olhos, Jesus terminava a primeira parte do plano do Pai (Jo. 3:16). Obediente até a morte, e morte de cruz (Fl. 2:8), derramou todo o seu sangue para que pudéssemos ter um novo caminho até Deus. Agora o amor reinava...
Na cruz do Calvário, quando estava o Senhor Jesus pregado pelas mãos e pelos pés, Satanás pensou ter vencido o Filho de Deus. NÃO! Ele perdeu, perdeu, perdeu!

Quando não conhecemos a verdade, que é Cristo, somos cativos de Satanás, que oprime e sufoca-nos. Mas, quando conhecemos a verdade, então, somos libertos (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32). Mas se não conhecemos a verdade, andamos como cegos, "Apalpamos as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos". Isaías 59:10.

SATANÁS...

"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir"; João 10:10a. Sim! O ladrão quer o que quando visita nossa casa, nosso trabalho, quando anda às espreitas pelas ruas? SATANÁS quer minar tudo o que somos: criação que Deus olhou e viu que ERA MUITO BOM! (Gn. 1:31).
SATANÁS "... vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 1 Pedro 5:8.
A grande questão é que, SE NÃO ESTAMOS EM CRISTO, como escreve João, “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da MENTIRA”. (João 8:44)

JESUS...

MAS, Glória a Deus, por Jesus Cristo, o Qual “se manifestou para desfazer as obras do diabo” (I João 3:8). De fato, "O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; (João 10:10a), mas EU (Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo) diz: "EU vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.João 10:10b.
Enquanto SATANÁS nos rodeia, roubando de nós sonhos, projetos, planos, até mesmo nossa saúde; destruindo famílias, amores, vidas e procurando matar tudo o que somos, CRISTO nos diz: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; João 14:6a.

LIBERDADE...

JESUS veio para nos dar vida, mas deixa claro que, "ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6b. ELE é a VERDADE, "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32.

CONHECER...

Não conheço alguém de só conversar. Para conhecer uma pessoas, de verdade, a fundo, é preciso andar com ela, comer com ela, saber os seus projetos, seus sonhos. É preciso "comer sal" para conhecer alguém, de fato.
Jó pensava que conhecia a Deus, mas reconhece que, na verdade, sabia da sua existência: "Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram." Jó 42:5
Saber que existe um "Deus" não é conhecer a Deus. É preciso mais que isso. É preciso conhecer o Filho. Se conhecerdes o Filho e se o Filho for o seu único SENHOR, então, conhecerás a DEUS de andar com Ele. Então, conhecerás o amor. Então amarás a Deus: "Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus," 1 Coríntios 8:3, e então serás conhecido de Deus.

ESCOLHA...

Não podemos deixar SATANÁS reinar em nossa vida. Precisamos escolher a Cristo e viver Cristo, respirar Cristo. Ele é a verdade, a vida. Ele, de fato, liberta-nos de todos os males. Ele nos livra dos nossos opressores, nossos vícios... Cristo nos dá uma nova vida, plena, repleta de novos sonhos. Quando Cristo é nosso SENHOR, então, dizemos a SATANÁS: O Senhor o repreenda, Satanás!

CRISTO É A MELHOR ESCOLHA. É O ÚLTIMO DEGRAU. DEPOIS VIRÁ O FIM!
"...Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores. "Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, MAS AQUELE QUE PERSEVERAR ATÉ O FIM SERÁ SALVO. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:7-14

VENHA! CRISTO TE ESPERA DE BRAÇOS ABERTOS!

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Quando tudo que se tem é tudo


a vida não precisa ser pequena. 
a vida precisa ser vivida com todas as suas paixões. 
as personagens de histórias que a vida conta, são vidas embebidas no mel e no fel. 
tudo passa.
tudo fica. 
o que restará?
vida. vida. vida. ...




(foto: http://mywifesfightwithbreastcancer.com/)



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Eu? Vendedora do evangelho? Depende...


Há tempos tenho observado os comerciantes e negociadores da fé. Sondo-os de longe! Sempre acho que já vi de tudo e quando menos espero, lá vem mais um deles.

Dia desses, não faz muito tempo, o da vez foi um cantor gospel que fez até bonequinhos (se bem que parecem vodus). Juro que fiz questão de procurar o objetivo. Lá, no fundo do meu âmago (bem no fundo), tive a esperança de encontrar algo do tipo: "caros irmãos fãs, isto é para o projeto Crianças do Nordeste".  Tá, tudo bem. Você deve até pensar que sou generosa demais, não?! O cara podia vender outras coisas, tipo livros, só os cds, dvds..., mas bonequinho? Tá bom, tá bom. Vocês têm razão. Mas, continuemos...

Quem não se lembra da fala do irmão Silas Malafaia ao corrigir a Gabi na quantidade de seus bens adquiridos? Tá bom! Era só um pouquinho menos de “milhão”. Mas não o ouvi falando sobre o motivo de manter os milhões. Alguém ouviu? Seguindo adiante...

Certa ocasião, Jesus tratou sobre os mercadores: E, entrando no templo (Jesus), começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. Lucas 19: 45-46

Eu aprendi que o nome de Jesus é único e que Cristo não é seu sobrenome. Aprendi eu que Jesus curou, cura e curará e que nunca cobrou pra isso. Também  aprendi que seu nome não é comércio para enriquecimento no tocante ao “vil metal”, muito menos para a soberba. Eu conheci histórias maravilhosas sobre pessoas que se derramaram aos pés de Jesus por inteiro, e como não se lembrar da mulher que derramou nardo puro sobre a sua cabeça? O tal do nardo puro era um perfume caríssimo, retirado das raízes de uma planta encontrada no norte da índia. Como era importado, era de alto valor, e por ser bom, era precioso. Segundo o livro de João, o produto valia mais de 300 denários. No final das contas, chegaria a R$ 6.000,00 o tal perfume derramado aos pés do Cristo.

É. Muitos deram do que não tinham em ações de verdadeira adoração, mas hoje, o papel é inverso: muitos ganham dos ingênuos da fé! Muito comércio se faz em torno do nome que deve ser partilhado, até mesmo do que não se tem em favor da sinalização do Reino. Na prática, deveria ser o contrário. E o que fazer com o “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam “?(Mateus 6:19).

Eu? Vendedora do evangelho? Sim! Eu sou vendedora do evangelho. Mas já vou avisando: não cobro pra isso! O que dou, dou de graça. Recebi de graça. Recebi por misericórdia, amor, desinteresse, desapego; simplesmente recebi. É justo que por isso eu cobre?

Não tenho ouro, nem prata. Não ajuntei riqueza nenhuma. Não tenho conta nas Bahamas (aliás, onde ficam as Bahamas?). Tenho um conta poupança que faz muito tempo que não recebe um centavinho. 

Não! Eu não sei como ficar rica. Também não estou preocupada com isso. O meu prazer estar em sentar e comer com amigos e partilhar da fé. Enquanto isso for possível, vivo feliz com o que tenho.

O que tenho?

Eu tenho o tesouro mais precioso que poderia encontrar: JESUS!

Não tenho ouro, nem prata e o meu tesouro não é “daqui”. Mas, quando eu cri em Jesus, um dia, renasci.

Eu? Só tenho aqui o evangelho da graça.

Quer? 

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A Saga de Ambrósio!

Ter gato é para os corajosos. São melindrosos, chatos, arrogantes, tem um ar de mistério e nem sempre são domáveis. Talvez por isso eu os tenha... e são 4!
Ter gato é para quem quer exercer as emoções. Eles fogem, se escondem, andam pelos telhados. Quando querem carinho procuram o dono, mas se o dono tiver o desejo de acarinhá-los, pode dar com os burros n`agua! Eles determinam o tempo e a ação! Não fazem suas necessidades em qualquer lugar e se sua caixinha estiver suja, só faltam usar o banheiro da casa. Se limpam o tempo todo e são preguiçosamente ligados.
...
Eu gosto de gatos. Aprendi a gostar dos felinos talvez por essa independência prepotente. Claro que também tenho cães, mas eles são bonzinhos e dóceis. Fazem o que queremos e se aparanharem, continuam sendo fiéis. Gato não! Mesmo castrado eles nem sempre estarão ao seu lado. Então, a pergunta é: porquê tê-los? Seria pelo desafio de tentarmos exercer o controle?
Talvez...
Acho os felinos parecidos com os homens. Não somos facilmente domáveis. Também fugimos, nos escondemos em buracos. Somos ariscos, desconfiados. Queremos o melhor do melhor e não aceitamos facilmente qualquer coisa. Humildade, comumente passa longe! Mas há excessões...
...
Eu já falei que tenho 4 gatos?  Então...
Um dos meus gatos é o Ambrósio, mas chamamo-o de Miu (ele parece gostar mais). Ganhou esse nome quando o encontramos sem metade do rabo, com o tamanho da palma de minha mão. Pequeno, frágil e faminto, gritava "miu, miu, miu". Ambrósio foi para colocar no documento.

O Ambrósio é uma figura e acho que não é muito felino não. É obediente, mas tem lá suas rebeldias. Gosta de carinho a qualquer tempo e pede quando não temos tempo. Já andou brigando algumas vezes, mas porque invadiram seu território e saiu em defesa do outro gatinho, filhote na época. Descascou a barriga do camarada que deu umas tapas no filhote! Por isso, o invasor ganhou o apelido de Descascado. Acho que ele gosta... sempre ronda nosso quintal, mas se mantém longe do Miu, ou Ambrósio.

Em Setembro de 2008, no dia 11, decidiu cruzar a rua atrás de um gafanhoto e foi atropelado por um fusca. Saiu se arrastando desesperado, e, para meu desespero, vi tudo, cena a cena! Rapidamente corri e mesmo levando muitos arranhões, consegui levá-lo para dentro e imediatamente acionei um veterinário. Porém, como minha cidade é limitada nessa área, tivemos que correr para a cidade com a condição de atendimento. Passou um dia todo fazendo exames para estabilizar a bexiga e descobriu-se fratura da baxia e da coxa. Ficou um final de semana internado na clínica Auqmia em Bandeirantes para receber medicação, sob os cuidados da Dra. Aline. Na segunda, partimos para Londrina e lá, um especialista em cirurgias ortopédicas, Dr. Rodrigo Reis, iniciou o procedimento para a cirurgia. Nada fácil o quadro, mas o bichinho se safou. Depois de 20 dias dentro de uma gaiolinha e mais 20 preso dentro de casa, mas fora da gaiola, o Miu estava andando e pior: subindo pela cortina! Isso para nós era amedrontador. Podia quebrar algo de novo e teríamos que correr com ele pra Londrina. Nada fácil, mas o Miu sobreviveu.

Ano passado o Miu, nosso Ambrósio, decidiu repetir a façanha de tentar cruzar a rua atrás de um grilo. Lá se foi de novo na pancada mais um pedaço do felino. Quebrou a mandíbula e lá vamos nós para Bandeirantes e o cidadão foi operado pela Dra. Aline e o Dr. Rogério. Ele ficou bom, faltando uns dentes, mas perfeito (com alguns fios a mais...)! Parece que compreendeu que não deveria mais cruzar a rua. Decidiu investir nos telhados vizinhos...

Há algum tempo o Miu "sumiu"! Chamávamos ele e ouvíamos sua voz de longe. Só não conseguíamos identificar exatamente o local. Subíamos, eu e meu maridinho, na caixa d´agua e gritávamos por ele. A noite, no segundo dia, vimos o vulto branco na parte de cima do quarteirão, sobre um telhando de uma casa que dava fundo com a nossa. Descobrimos que ele estava preso! Subiu lá por conta de um caminhão que o dono da casa deixava do lado do telhado e perto do muro. O problema é que o tal caminhã saiu de lá! E o tal do Ambrósio ficou lá, todo preso.
No terceiro dia tivemos que ir até a casa do vizinho e, com árduo trabalho, tiramos o gato do forro da vizinha. Depois disso ele sumiu mais 2 vezes... mas sempre volta!

Também há algum tempo, o Miu passou a ter alguma dificuldade para defecar e isso foi ficando cada vez mais difícil. Tivemos que correr com ele novamente para a Dra. Aline e depois de 2 tentativas de lavar o intestino, lá vai o Miu novamente ser operado! Teve fecaloma e descobrimos um problema por conta do primeiro atropelamento. A bacia do Miu se fechou de maneira a não permitir que as fezes saíssem de maneira natural. Menos de 1 mês e uma nova cirurgia para limpar o intestino de novo. Aí, então, começou a nova saga do Miu: o que fazer? Tudo muito delicado e nenhum profissional queria arriscar. Ou retirava parte enorme do intestino ou abria um pequeno buraco na barriga para as fezes saírem, o que causaria uma infecção e o mataria em pouco tempo. De qualquer jeito, não havia muita esperança para ele. Mas, como a gente não desiste nunca, partimos na fé, na busca de possibilidades para o gato guerreiro!

Depois de alguns dias,  a Dra. Aline conseguiu encontrar um especialista que aceitou o caso, o Dr. Fernando, da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Fizemos um primeiro contato e nada fácil. Num segundo momento, levamos o Ambrósio pra Londrina e não deu em nada. Voltamos pra casa com um gato desidratado, com um abdôme enorme e magro sem fim. O médico não estava e teríamos que esperar. A espera durou mais 1 mês. Nesse período, outra cirurgia foi feita para limpar o intestino e, quando menos esperávamos, sem mais esperança, recebemos uma ligação para levar o Miu pra Londrina. O Dr. queria conhecer o animal.

Dr. Fernando é um cara jovem, despojado, pra frente.  Nos informou ele que a cirurgia era arriscada e constava de retirar parte do intestino (o que o faria defecar mole sempre), e o enxerto de um osso para ampliar a pelve. Tudo tinha risco. Na retirada do intestino poderia ocorrer infecção generalizada, bem como o enxerto pode infeccionar e uma coisa contaminaria outra... enfim, tudo era um enorme risco. Mas algo deveria ser feito. Ele aceitou o desafio. No dia 21 o Miu foi internado e 3 dias depois foi operado. A cirurgia correu bem e para nossa surpresa, o intestino foi preservado. No dia 25 fomos buscá-lo e aí, novamente os cuidados de mantê-lo quieto e medicado.

Resultado?

O Miu precisa voltar de vez em quando lá porque virou estudo de caso. E ele faz cocô? Sim! Ele faz cocô! A cirurgia foi um sucesso e ele é um gato biônico mesmo! É feliz e interage com os outros 3 gatos que temos.  Anda pelo quintal, cheira as flores e come matinhos. Fica em cima da casa observando a movimentação dos insetos e no "observagato", carinhosamente construído pelo maridinho, passa horas observando a movimentação da rua.

O Ambrósio é dócil, amoroso, obediente. Atende a comandos que, normalmente, só os cães fazem. Se a gente diz pára, ele pára. Se chamar, ele vem. Se brigar, ele fica chateado. Não gosta muito de banho não e, raramente se limpa adequadamente. Gosta de rolar pela terra e fazer questão de mostrar que está bem sujo. Mesmo assim, dorme onde quiser e a hora que quiser. Quem vai mexer no Ambrósio? Nem daria, não?
Este é o Ambrósio... Diz a Dra. Aline que, pelas contas, ele já perdeu as 7 vidas que os felinos têm.
...
Acho que nós, os humanos "ambrósios" também somos assim. Além de indomáveis, comumente, precisamos experimentar todas as possibilidades de perda para vermos as possibilidade de reconstituições. Nesse caso, Deus entra na jogada! Se deixarmos ele operar nossas vidas, quantas vezes for preciso, andaremos, talvez mancando, talvez com algumas pequenas dores, mas andaremos. Mas Deus não é perfeito? Sim! Tão perfeito que nos permite visualizar a glória futura e a esperança vindoura do Cristo ressurreto para, então, fazemos o que Paulo, escravo do Senhor por amor, fez: "esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus"!
Este é mais um relato que  a vida conta.

Miu no chiqueirinho durante a recuperação do primeiro atropelamento.

Miu após a cirurgia, no processo de recuperação.

Miu e o paizão!

Miu no "gatorinho", o observatório disputadíssimo aqui de casa.  

Miu após cirurgia do segundo atropelamento. A boca tá inchada!

Miu se recuperando com o sono da pedra. Ele gosta de ficar tomando sol neste lugar.


Miu arriscando os passos no muro.
Parte da família animal da casa...
Este é o Miu recebendo carinho após a última cirurgia. No total, 7 vezes operado.
Por Edilaine M. Vidotto Rech

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A Conspiração Divina


A fé de código de barras


Pense nos códigos de barras hoje usados nos produtos da maioria das lojas. O scanner lê somente o código de barras. Pouco importa o que há na garrafa ou na embalagem, ou se o adesivo está no item "certo" ou não. A máquina da caixa lê com o seu olho eletrônico somente o código de barras e desconsidera completamente o resto. Se o código de barras do sorvete está na ração do cachorro, a ração do cachorro é sorvete, pelo menos para o scanner.

Num recente programa de rádio, um eminente ministro passou quinze minutos reforçando a idéia de que a "justificação", o perdão dos pecados, não opera nenhuma mudança no coração ou na personalidade da pessoa perdoada. É, insistia ele, algo totalmente exterior a você, localizado totalmente no próprio Deus. A sua intenção era enfatizar o conhecido argumento protestante de que a salvação vem somente da graça de Deus e é absolutamente independente daquilo que possamos fazer. Mas o que ele disse na verdade foi que ser cristão nada tem a ver com o tipo de pessoa que você é. As implicações dessa doutrina são colossais.

A teologia das quinquilharias cristãs diz que há algo no cristão que funciona como o código de barras. Um ritual, uma crença ou a associação a um grupo impressiona a Deus da mesma forma como o código de barras impressiona o scanner. Quem sabe um momento de concordância mental com um credo, quem sabe a decisão de entrar para uma igreja. Deus "escaneia" o fato e logo jorra o perdão. Uma certa medida de justiça passa da conta de Cristo para a nossa no banco do céu, e todas as nossas dívidas são pagas. Somos, assim, "salvos". A nossa culpa é apagada. Como não seríamos cristãos?

Para alguns grupos cristãos a "conta" tem de receber constante manutenção para manter pagas as dívidas, pois realmente não somos perfeitos. Para outros - alguns grupos fortemente calvinistas - toda a dívida do passado, do presente e do futuro já está paga na leitura do scanner. Mas a coisa essencial em qualquer dos dois casos é o perdão dos pecados. E a compensação pela fé e por a pessoa ter sido "escaneada" vem na morte e no além. A vida que se vive agora não tem uma relação necessária com o fato de ser cristão, desde que o "código de barras" faça o seu papel.

Vemos por aí muita discussão a respeito do que fazem e não fazem os bons cristãos. Mas logicamente não é necessário ser um bom cristão para ser perdoado. Esse é o ponto principal do código de barras, e está correto.
 
(Dallas Willard, A Conspiração Divina, cap. 2)

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Há mais para nos unir do que desunir...

"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos."
(Em 8.26,27.]

Quando nem tudo vai bem, sinal que é tempo de parar e colocar a casa em ordem.
Quando decidi por aceitar o pedido de casamento de meu então namorado, decidi também fazer acordos com ele. Investimos algum tempo falando sobre nossos planos, projetos e como iríamos colocar em prática, afinal, era preciso que falássemos uma mesma linguagem. Para nós isso não foi difícil, até por nossa experiência de vida já ser um tanto "experiente", para ser redundante.
Lembro-me de, um dia, em meio às decisões, tomarmos os acordos como uma espécie de contrato nupcial, e até hoje trazemos à memória os itens que às vezes inventamos de última hora: "Ah, você não lembra lá do contrato? Estava em letras minúsculas, mas estava lá, bem descrito"! Claro que sempre rimos, até porque, por vezes, inventamos cada coisa para arrumar umas desculpas esfarrapadas! Ma nada que uma boa amizade não resolva.
Nosso contrato diz que, em primeiro lugar, devemos nos respeitar; depois vem outras coisas. Mas o respeito, descobrimos ser algo tão importante, ao ponto de suportar o amor. Quando um vira pro outro e diz palavras pejorativas aos gritos, realmente o casamento está em crise. Pode ser o fim de um acordo não assistido, muito menos não praticado.
Há tempos também tenho observado que em um casamento é preciso sempre alguém abrir mão de tudo e um pouco mais. Já entendo que nem sempre é o quero, mas sei que preciso, sei que é necessário. Porém, cada vez que isso acontece, algo maior é provocado em nossos corações. Sempre temos a certeza de que nosso amor está sendo contruído por pontes e não abismos. Quando há um desconforto, é hora de rever o tal "contrato" e por a casa em ordem. Mas, e quando acordos não foram criados, pensados antes do casamento?
Quando nossa relação não se baseia em princípios salutares e centrado em Cristo, pode ser um passo para o fracasso. Se não somos nós tratados e libertos de medos, dos pecados, das maldições, se não temos nossa alma consertada, provavelmente levaremos isso para nossa união. Será um contrato de sangue que sucumbirá ao primeiro impacto de dificuldade. Não hã condição de se manter uma união estável quando não se sabe como agir. Nesse caso, padrinhos seriam extremamente úteis, até porque, na história do casamento, os padrinhos teriam essa função. Porém, hoje, o que mais se vê são pessoas que mal se conhece para assumir a condição que deveria ser de extrema importância para auxiliar um casal em momento de crise na relação. Mas e quando já tomaram a decisão de se separarem?
Sempre penso que o amor subsiste a muita coisa, mas um coração ferido pode se endurecer de tal maneira que não terá condição de tentar mais uma vez. Isso porque em uma separação muito é dito contra o outro. Palavras pesadas são lançadas aos mais próximos. As pessoas que deveriam ajudar, fazem para atrapalhar mais e mais trazendo e levando recadinhos enfadonhos, maldosos, falsosos. São tantas mentiras que, quando alguém tenta ajudar, já foi estragada a única oportunidade que haveria de se reatar. Porém, nem tudo está perdido!
Perdoar é algo tão pesado, tão difícil... Perdoar vai além de nossa natureza, nossa força. Somos sempre levados a querer nos justificar exigindo que o outro se arrependa em nosso lugar. Nos achamos vítimas, sempre. Parece ser vergonhoso se humilhar, assumir as fraquezas, falhas. Isso soma para um relacionamento chegar ao fim. Porém, quando nos entregamos de vez assumindo nossos erros, um milagre acontece. Aquilo que temos condição e devemos fazer, Deus não moverá uma palha, porque cabe a nós tomarmos posição. Aquilo que não há condição de fazermos, vai além de nossas forças, Deus agirá e provocará o grande milagre.
Sempre é tempo de pedir perdão, de buscar reconciliação. O dia de hoje é o melhor e pode ser que o dia de amanhã não chegue. Se isso acontecer, alguém viverá escorado em um barranco pelo resto de tempo que lhes resta.
Busque ajuda. Busque ao Senhor enquanto há tempo. Peça perdão. Perdoe. Disponha-se. Um grande milagre poderá acontecer.
Lembre-se: sempre há mais para unir do que desunir.

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Eu?

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Eu sou o que sou.. nem muito, nem pouco. Atleta de marcha atlética. Teóloga. Presidente do Metahum. Professora. Blogueira quando o tempo dá... Tá ótimo!

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"Um homem pode falsificar o amor, pode falsificar a fé, pode falsificar a esperança e todas as outras virtudes, mas é muito difícil falsificar a humildade". D.L. Moody

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